
Desde cedo que foi convertido do judaísmo, tendo sido criado e educado por jesuítas, o que despertou nele um aparente fervor religioso e zelo católico.
À medida que se foi tornando adulto, tornou-se conhecida a sua obcessão por ritos e rituais egípcios antigos, o que o levou a manter um contacto regular com maçons, inimigos históricos da Igreja Católica.
Suspeita-se que Weisshaupt foi mesmo membro da Maçonaria com o propósito de recrutar seguidores das suas tendências iluministas.
Admirava Jean Jacques Rosseau que afirmava que o homem era nobre e livre por natureza e não precisava de instituições religiosas estabelecidas. Os princípios de Rosseau foram os impulsionadores para Weisshaupt criar uma Ordem “Perfeita”, em Maio de 1776, com objectivos aparentemente inofensivo e filantrópicos:
· Estimular a visão humana e sociável
· Apoiar virtuosos ameaçados ou oprimidos pelo vício
· Promover o progresso de pessoas merecedoras
· Beneficiar os destituídos de educação
Esta Ordem Perfeita foi criada numa loja maçónica à qual Adam Weisshaupt pertencia pois a Maçonaria é uma sociedade secreta de prestígio e o seu sigilo excessivo e proximidade com o poder vigente tornaram-na no território ideal para a Ordem
Até o seu nome dá margens a especulações pois Adam Weisshaupt pode ser dividido em:
· Adão, o primeiro homem
· Weiss, conhecimento ou sabedoria
· Haupt, Líder
Então Adam Weisshaupt seria o Primeiro Homem a liderar os sábios.
Com o passar do tempo, a Ordem de Weisshaupt foi ganhando credibilidade junto dos maçons, principalmente quando um reformador maçom, o Barão Knigge ingressa na Ordem, o que trouxe imensos novos associados.
Como o número de associados tornou-se cada vez maior, Weisshaupt decidiu adoptar o estilo severo da estrutura hierárquica dos jesuítas com 13 graus.
Este criou para a sua Ordem um complexo sistema de códigos e pseudónimos que pareciam anunciar uma estratégia que os permitisse continuar a trabalhar secretamente no futuro.
Após 7 anos da formação da sua Ordem, já possuía 600 seguidores só na Baviera e muitos mais no resto da Europa. Esta irmandade foi dispersada e as suas ramificações agiam anonimamente e no maior sigilo.
A Igreja Católica tenta infiltrar-se na Ordem, incluindo membros do clero, para descobrir os seus objectivos e tentar obstruí-la.
Em 1785, os documentos mais importantes e secretos dos Illuminati são expostos o que leva a Universidade a demitir Weisshaupt e a Baviera deporta-o. Estranhamente, em vez de o enviarem para a prisão, as autoridades ofereceram-lhe uma indemnização de 800 florins por ano, à qual este rejeita.
Exilou-se, voluntariamente, dizendo que a Ordem voltaria 10 vezes mais forte, o que provocou a dispersão dos Illuminati para os 4 cantos do mundo. Nessa altura, estabelece residência em Gotha cujo duque era Illuminati.
A história oficial afirma que ele abandonou a actividade política e fez as pazes com a Igreja Católica, levando uma vida tranquila e longe de conspirações. Porém, Weisshaupt pode ter continuado a trabalhar apesar da sua descrição.
Quais serão os factos verdadeiros?