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terça-feira, 20 de abril de 2010

Adam Weisshaupt

Adam Weisshaupt, fundador da Ordem dos Perfectibilistas ou Iluminados, era um jovem professor de Direito da Universidade da Baviera. Era conhecido por ser um homem misterioso e bastante reservado mas admirado por ser intelectualmente precoce, um prodígio.

Desde cedo que foi convertido do judaísmo, tendo sido criado e educado por jesuítas, o que despertou nele um aparente fervor religioso e zelo católico.
À medida que se foi tornando adulto, tornou-se conhecida a sua obcessão por ritos e rituais egípcios antigos, o que o levou a manter um contacto regular com maçons, inimigos históricos da Igreja Católica.
Suspeita-se que Weisshaupt foi mesmo membro da Maçonaria com o propósito de recrutar seguidores das suas tendências iluministas.

Admirava Jean Jacques Rosseau que afirmava que o homem era nobre e livre por natureza e não precisava de instituições religiosas estabelecidas. Os princípios de Rosseau foram os impulsionadores para Weisshaupt criar uma Ordem “Perfeita”, em Maio de 1776, com objectivos aparentemente inofensivo e filantrópicos:
· Estimular a visão humana e sociável
· Apoiar virtuosos ameaçados ou oprimidos pelo vício
· Promover o progresso de pessoas merecedoras
· Beneficiar os destituídos de educação

Esta Ordem Perfeita foi criada numa loja maçónica à qual Adam Weisshaupt pertencia pois a Maçonaria é uma sociedade secreta de prestígio e o seu sigilo excessivo e proximidade com o poder vigente tornaram-na no território ideal para a Ordem
Até o seu nome dá margens a especulações pois Adam Weisshaupt pode ser dividido em:
· Adão, o primeiro homem
· Weiss, conhecimento ou sabedoria
· Haupt, Líder

Então Adam Weisshaupt seria o Primeiro Homem a liderar os sábios.

Com o passar do tempo, a Ordem de Weisshaupt foi ganhando credibilidade junto dos maçons, principalmente quando um reformador maçom, o Barão Knigge ingressa na Ordem, o que trouxe imensos novos associados.
Como o número de associados tornou-se cada vez maior, Weisshaupt decidiu adoptar o estilo severo da estrutura hierárquica dos jesuítas com 13 graus.
Este criou para a sua Ordem um complexo sistema de códigos e pseudónimos que pareciam anunciar uma estratégia que os permitisse continuar a trabalhar secretamente no futuro.

Após 7 anos da formação da sua Ordem, já possuía 600 seguidores só na Baviera e muitos mais no resto da Europa. Esta irmandade foi dispersada e as suas ramificações agiam anonimamente e no maior sigilo.

A Igreja Católica tenta infiltrar-se na Ordem, incluindo membros do clero, para descobrir os seus objectivos e tentar obstruí-la.

Em 1785, os documentos mais importantes e secretos dos Illuminati são expostos o que leva a Universidade a demitir Weisshaupt e a Baviera deporta-o. Estranhamente, em vez de o enviarem para a prisão, as autoridades ofereceram-lhe uma indemnização de 800 florins por ano, à qual este rejeita.

Exilou-se, voluntariamente, dizendo que a Ordem voltaria 10 vezes mais forte, o que provocou a dispersão dos Illuminati para os 4 cantos do mundo. Nessa altura, estabelece residência em Gotha cujo duque era Illuminati.
A história oficial afirma que ele abandonou a actividade política e fez as pazes com a Igreja Católica, levando uma vida tranquila e longe de conspirações. Porém, Weisshaupt pode ter continuado a trabalhar apesar da sua descrição.

Quais serão os factos verdadeiros?
©2007 '' Por Elke di Barros