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domingo, 21 de março de 2010

Priorado de Sião

O Priorado de Sião foi declarado legalmente como uma associação francesa a 20 de Julho de 1956. O pedido de autorização de constituição foi efectuado a 7 de Maio de 1956, na Sub-Prefeitura de Polícia de Saint-Julien-en-Genevois (Alta Sabóia), mediante uma carta assinada pelos quatro fundadores: Pierre Plantard, André Bonhomme, Jean Deleaval e Armand Defago. A sede social estava estabelecida na casa de Plantard, em Sous-Cassan, Annemasse, na Alta Sabóia.
Segundo Pierre Plantard, o principal fundador do Priorado de Sião , esta sociedade teria contado entre os seus membros com um grande número de personagens da História mais ou menos ligadas ao ocultismo e às artes e ciências, incluindo Nicolas Flamel, Leonardo da Vinci, Isaac Newton, Claude Debussy, Botticelli, Victor Hugo, Charles Nodier, Jean Cocteau, etc. Segundo Plantard, o Priorado era a organização que agira nos bastidores por detrás de outras organizações como os Templários, os Rosa-cruzes e os franco-maçons. De acordo
com Lincoln, Baigent e Leigh, o Santo Graal seria o "sangue real" de Cristo (os autores sugerem como hipótese que a palavra "Saint Graal" seja lida como "sang real"), ou seja, a linhagem dos seus hipotéticos descendentes. Nas temáticas do Priorado, maioritariamente compostas por Plantard e Chérisey durante os anos sessenta e setenta, encontram-se também envolvidos outros temas e personagens históricos como a Alquimia, o padre Bérenger Saunière e a lenda do tesouro de Rennes-le-Château, o pintor Nicolas Poussin, o cruzado Godofredo de Bulhão, o Papa João XXIII e outros.

Segundo Plantard, os Cavaleiros Templários e o Priorado de Sião seriam duas facetas de uma mesma organização: a primeira pública e a última secreta. Plantard afirmava que a Igreja Católica tinha traído os Merovíngios ao legitimar a dinastia carolíngia. Segundo Plantard, o Priorado teria como missão proteger os descendentes da dinastia merovíngia, organizando-se contra a Igreja Católica
Segundo Plantard, em 1188 o Priorado de Sião ter-se-ia separado dos Templários, passando a operar às escondidas (Plantard chamou a esta separação "corte do olmo"), tornando-se uma "sociedade secreta" da elite, enquanto os Templários foram violentamente atacados pelo rei francês Filipe IV, o Belo e pelo Papa Clemente V.

terça-feira, 16 de março de 2010

Conexão entre Ciganos e Illuminati



  • Ambos defendem uma mudança na legislação para que seja permitido sexo entre adultos e crianças, até mesmo com crianças de apenas oito anos de idade.

  • Os ciganos adoram a deusa hindu Kali, que tem capacidades de criação e de destruição.
    - O colar de Kali na lenda hindu, consiste de caveiras com letras mágicas em sânscrito. Kali era e é adorada por uma grande número de pessoas, especialmente os hindus.
    - Um grupo de adoradores é os Thugs, que estão aparentados com os Assassinos e com os Cavaleiros Templários.
    - Outro grupo de adoradores de Kali são os ciganos, que deixaram a Índia na Idade Média e ao longo dos séculos seguintes espalharam-se por todo o mundo."

  • Os ciganos têm alguns paralelos interessantes com as linhagens dos Illuminati.

  • Tanto os ciganos quanto as famílias dos Illuminati são secretas;
    ambos os grupos têm vidas duplas.

  • As crianças ciganas recebem um nome mágico secreto, e outro nome para usarem com os estranhos, uma característica satanista muito comum.

  • As crianças ciganas são baptizadas dentro de um círculo mágico.

  • Ambos os grupos estão envolvidos com as práticas do ocultismo, como 'magia negra', "mau-olhado", e escravidão branca.

  • Os ciganos crêem em Charani, um grande pássaro consumido pelo fogo e que ressurge das cinzas; os Illuminati chamam essa ave de "Fénix".

  • Os ciganos tiveram sua origem na Índia e migraram para o Ocidente (primeiro para o Irão, depois para a Turquia, Grécia e finalmente para a Europa Ocidental) no século XV, imediatamente antes de um reavivamento ocultista que ocorreu no continente.

    Assim, podemos verificar o vínculo directo entre os ciganos e as linhagens sanguíneas dos Illuminati.

Documentário - Além do Código Da Vinci



















quinta-feira, 11 de março de 2010

Fernando Pessoa e a Maçonaria


“Não sou maçom, nem pertenço a
Qualquer outra ordem semelhante ou diferente.
Não sou, porem, antimaçom, pois o que sei
do assunto me leva a ter uma
idéia absolutamente favorável
da Ordem Maçónica”

As relações de Fernando Pessoa com a Maçonaria, se não foram ideais, em muito se aproximaram disto. É notório o seu interesse, quando na ocasião da defesa que faz, em “Maçonaria”, inserida nas “Ideias Filosóficas”, escrita quando um deputado português propõe a perseguição e sanções junto à Assembleia Nacional, de todos os membros maçons:

“Posso hoje dizer, sem que use de excesso de vaidade, que pouca gente haverá, fora da Maçonaria, aqui ou em qualquer outra parte, que tanto tenha conseguido entranhar-se na alma daquela vida, e portanto, e derivadamente, nos seus aspectos por assim dizer externos”.


Por ser a Maçonaria uma associação não-religiosa, e portanto de carácter não-doutrinário, visando apenas ao aspecto da fraternidade e ao aprofundamento em estudos filosóficos, ela encontrará em Fernando Pessoa um admirador que a somará aos jogos metafóricos de sua obra, conforme podemos verificar no poema “Do Vale à Montanha”:

Do vale à montanha,

Da montanha ao monte,

Cavalo de sombra,

Cavaleiro monge,

Por casas, por prados.

Por quinta e por fonte,

Caminhais aliados.

Do vale à montanha,

Da montanha ao monte,

Cavalo de sombra,

Cavaleiro monge,

Por penhascos pretos,

Atrás e defronte,

Caminhais secretos.

Do vale à montanha,

Da montanha ao monte,

Cavalo de sombra,

Cavaleiro monge,

Por plainos desertos

Sem ter horizontes,

Caminhais libertos.

Do vale à montanha,

Da montanha ao monte,

Cavalo de sombra,

Cavaleiro monge,

Por ínvios caminhos,

Por rios sem ponte,

Caminhais sozinhos.

Do vale à montanha,

Da montanha ao monte,

Cavalo de sombra,

Cavaleiro monge,

Por quanto é sem fim,

Sem ninguém que o conte,

Caminhais em mim.

24/10/1932

Movimento interior, de percurso iniciático, de algum processo que se está dando na alma do poeta, e de que o vale e a montanha, o cavaleiro e o cavalo são fontes de referência.

Vale: usa-se para definir o lugar de instituições maçónicas, é um acto de humildade e verdade que a Ordem seguiu para indicação superior. É a definição da baixa qualidade da iniciação que ela ministra, em relação à alta iniciação, nas altas Ordens, referente sempre a uma montanha.

Movimento vale-montanha: É um movimento iniciático com uma simbólica específica, maçónica de gradação de “estados”.

Busca: é a ‘Palavra Perdida”.

Cavaleiros: são adeptos, os iniciados que procuram a "Palavra Pedida".

[Adaptado de um texto publicado em partes nas versões impressas de Poiésis - Literatura, Pensamento & Arte, nº 154, 155 e 156, janeiro a março de 2009]

©2007 '' Por Elke di Barros