domingo, 21 de março de 2010
Priorado de Sião
Segundo Pierre Plantard, o principal fundador do Priorado de Sião , esta sociedade teria contado entre os seus membros com um grande número de personagens da História mais ou menos ligadas ao ocultismo e às artes e ciências, incluindo Nicolas Flamel, Leonardo da Vinci, Isaac Newton, Claude Debussy, Botticelli, Victor Hugo, Charles Nodier, Jean Cocteau, etc. Segundo Plantard, o Priorado era a organização que agira nos bastidores por detrás de outras organizações como os Templários, os Rosa-cruzes e os franco-maçons. De acordo com Lincoln, Baigent e Leigh, o Santo Graal seria o "sangue real" de Cristo (os autores sugerem como hipótese que a palavra "Saint Graal" seja lida como "sang real"), ou seja, a linhagem dos seus hipotéticos descendentes. Nas temáticas do Priorado, maioritariamente compostas por Plantard e Chérisey durante os anos sessenta e setenta, encontram-se também envolvidos outros temas e personagens históricos como a Alquimia, o padre Bérenger Saunière e a lenda do tesouro de Rennes-le-Château, o pintor Nicolas Poussin, o cruzado Godofredo de Bulhão, o Papa João XXIII e outros.
Segundo Plantard, os Cavaleiros Templários e o Priorado de Sião seriam duas facetas de uma mesma organização: a primeira pública e a última secreta. Plantard afirmava que a Igreja Católica tinha traído os Merovíngios ao legitimar a dinastia carolíngia. Segundo Plantard, o Priorado teria como missão proteger os descendentes da dinastia merovíngia, organizando-se contra a Igreja Católica
Segundo Plantard, em 1188 o Priorado de Sião ter-se-ia separado dos Templários, passando a operar às escondidas (Plantard chamou a esta separação "corte do olmo"), tornando-se uma "sociedade secreta" da elite, enquanto os Templários foram violentamente atacados pelo rei francês Filipe IV, o Belo e pelo Papa Clemente V.
terça-feira, 16 de março de 2010
Conexão entre Ciganos e Illuminati
- Ambos defendem uma mudança na legislação para que seja permitido sexo entre adultos e crianças, até mesmo com crianças de apenas oito anos de idade.
- Os ciganos adoram a deusa hindu Kali, que tem capacidades de criação e de destruição.
- O colar de Kali na lenda hindu, consiste de caveiras com letras mágicas em sânscrito. Kali era e é adorada por uma grande número de pessoas, especialmente os hindus.
- Um grupo de adoradores é os Thugs, que estão aparentados com os Assassinos e com os Cavaleiros Templários.
- Outro grupo de adoradores de Kali são os ciganos, que deixaram a Índia na Idade Média e ao longo dos séculos seguintes espalharam-se por todo o mundo." - Os ciganos têm alguns paralelos interessantes com as linhagens dos Illuminati.
- Tanto os ciganos quanto as famílias dos Illuminati são secretas;
ambos os grupos têm vidas duplas. - As crianças ciganas recebem um nome mágico secreto, e outro nome para usarem com os estranhos, uma característica satanista muito comum.
- As crianças ciganas são baptizadas dentro de um círculo mágico.
- Ambos os grupos estão envolvidos com as práticas do ocultismo, como 'magia negra', "mau-olhado", e escravidão branca.
- Os ciganos crêem em Charani, um grande pássaro consumido pelo fogo e que ressurge das cinzas; os Illuminati chamam essa ave de "Fénix".
- Os ciganos tiveram sua origem na Índia e migraram para o Ocidente (primeiro para o Irão, depois para a Turquia, Grécia e finalmente para a Europa Ocidental) no século XV, imediatamente antes de um reavivamento ocultista que ocorreu no continente.
Assim, podemos verificar o vínculo directo entre os ciganos e as linhagens sanguíneas dos Illuminati.
quinta-feira, 11 de março de 2010
Fernando Pessoa e a Maçonaria
“Posso hoje dizer, sem que use de excesso de vaidade, que pouca gente haverá, fora da Maçonaria, aqui ou em qualquer outra parte, que tanto tenha conseguido entranhar-se na alma daquela vida, e portanto, e derivadamente, nos seus aspectos por assim dizer externos”.
Por ser a Maçonaria uma associação não-religiosa, e portanto de carácter não-doutrinário, visando apenas ao aspecto da fraternidade e ao aprofundamento em estudos filosóficos, ela encontrará em Fernando Pessoa um admirador que a somará aos jogos metafóricos de sua obra, conforme podemos verificar no poema “Do Vale à Montanha”:
Do vale à montanha,
Da montanha ao monte,
Cavalo de sombra,
Cavaleiro monge,
Por casas, por prados.
Por quinta e por fonte,
Caminhais aliados.
Do vale à montanha,
Da montanha ao monte,
Cavalo de sombra,
Cavaleiro monge,
Por penhascos pretos,
Atrás e defronte,
Caminhais secretos.
Do vale à montanha,
Da montanha ao monte,
Cavalo de sombra,
Cavaleiro monge,
Por plainos desertos
Sem ter horizontes,
Caminhais libertos.
Do vale à montanha,
Da montanha ao monte,
Cavalo de sombra,
Cavaleiro monge,
Por ínvios caminhos,
Por rios sem ponte,
Caminhais sozinhos.
Do vale à montanha,
Da montanha ao monte,
Cavalo de sombra,
Cavaleiro monge,
Por quanto é sem fim,
Sem ninguém que o conte,
Caminhais em mim.
24/10/1932
Movimento interior, de percurso iniciático, de algum processo que se está dando na alma do poeta, e de que o vale e a montanha, o cavaleiro e o cavalo são fontes de referência.
Vale: usa-se para definir o lugar de instituições maçónicas, é um acto de humildade e verdade que a Ordem seguiu para indicação superior. É a definição da baixa qualidade da iniciação que ela ministra, em relação à alta iniciação, nas altas Ordens, referente sempre a uma montanha.
Movimento vale-montanha: É um movimento iniciático com uma simbólica específica, maçónica de gradação de “estados”.
Busca: é a ‘Palavra Perdida”.
Cavaleiros: são adeptos, os iniciados que procuram a "Palavra Pedida".
[Adaptado de um texto publicado em partes nas versões impressas de Poiésis - Literatura, Pensamento & Arte, nº 154, 155 e 156, janeiro a março de 2009]